
Nascido em Minaeh, no Irã, em 1960, estudou direção de cinema e TV em Teerã. Um dos mais importantes diretores da história do cinema iraniano, foi assistente de Abbas Kiarostami em "Através das Oliveiras" (1994), vencedor do prêmio da crítica na 18ª Mostra. "O Balão Branco" (1995, 19ª Mostra), seu primeiro longa-metragem na direção, recebeu o prêmio Caméra d’Or para novos diretores no Festival de Cannes. Realizou em seguida filmes como "O Espelho" (1997), apresentado na 22ª Mostra (na qual foi membro do júri internacional) e também vencedor do Festival de Locarno, "O Círculo" (2000, 24ª Mostra), ganhador do Leão de Ouro no Festival de Veneza, "Ouro Carmim" (2003, 28ª Mostra), prêmio do júri da seção Um Certo Olhar, em Cannes, e "Fora do Jogo" (2006, 30ª Mostra), vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim. Em 2010, foi condenado a seis anos de prisão e proibido de filmar ou sair do Irã por 20 anos sob a acusação de fazer propaganda contra o regime que governa o país. Apesar das restrições, no ano seguinte realizou "Isto Não É um Filme" (2011), exibido na 35ª Mostra. Também assinou a direção de "Cortinas Fechadas" (2013, 37ª Mostra), pelo qual recebeu o Urso de Prata de melhor roteiro do Festival de Berlim, "Táxi Teerã" (2015), premiado como melhor filme da Berlinale, "3 Faces" (2018, 42ª Mostra), melhor roteiro em Cannes, e “Sem Ursos” (2022, 46ª Mostra), que recebeu o prêmio especial do júri em Veneza. Em 2022, Jafar Panahi foi preso e só foi libertado em fevereiro de 2023, após uma greve de fome. Panahi recebeu o Prêmio Humanidade na 42ª Mostra, em 2018.
Cortinas Fechadas
MOSTRA 37
Fora Do Jogo
MOSTRA 30
Isto Não É Um Filme
MOSTRA 35
O Círculo
MOSTRA 24
O Espelho
MOSTRA 22
Ouro Carmim
MOSTRA 28
3 Faces
MOSTRA 42
Escondida
MOSTRA 44
Sem Ursos
MOSTRA 46