
Nasceu em Halberstadt, Alemanha, em 1932. Foi um dos fundadores do Manifesto de Oberhausen, documento assinado por mais 25 jovens cineastas e que, em 1962, pedia pelo Novo Cinema Alemão — iniciado naquela mesma década. Em 1966 realizou seu primeiro longa-metragem, “Despedida de Ontem”, filme que recebeu o prêmio especial do júri no Festival de Veneza. Entre seus trabalhos mais notórios estão “Os Artistas sob a Cúpula do Circo” (1968), vencedor do Leão de Ouro do Festival de Veneza, “Trabalhos Ocasionais de uma Escrava” (1973), exibido na 42ª Mostra, “Em Caso de Perigo e de Grande Risco, o Meio-Termo Leva à Morte” (1975), “Ferdinand, o Forte” (1976), vencedor do prêmio da crítica do Festival de Cannes, “Alemanha no Outono” (1978) e “O Poder dos Sentimentos” (1983), vencedor do prêmio da crítica do Festival de Veneza. Dirigiu o instituto de cinema da Hochschule fuer Gestaltung, um centro de ensino e pesquisa de design e criação industrial, em Ulm. No fim da década de 1980, Kluge passou a se dedicar à televisão e, em 1988, fundou a produtora dctp, por meio da qual desenvolveu os seus próprios formatos televisivos. Os filmes mais recentes do cineasta são “Happy Lamento” (2018), “Orphea” (2020), codirigido com Khavn, e “Miniaturas Cósmicas” (2024), exibido na 48ª Mostra.
Trabalhos Ocasionais de uma Escrava
MOSTRA 42
Miniaturas Cósmicas
MOSTRA 48