Amir tem seu filme proibido na remota região montanhosa do Himalaia, onde vive, após uma denúncia do líder religioso local. O grande “erro” do curta foi mostrar o sangue depois do nascimento de uma criança. Logo, Amir é preso sob a acusação de incitar agitação social. Sem enxergar uma saída, sua mãe, Fátima, arrisca a própria vida determinada a realizar o sonho do filho: munida de uma pequena TV e um aparelho de DVD, parte rumo a aldeias distantes para exibir o filme. Ao longo dessa árdua jornada, encontra pessoas dispostas a ajudá-la, mas que, por suas próprias limitações, não conseguem exibi-lo. Resiliente, Fátima segue viagem, observando em silêncio a generosidade dos outros e as condições sociais e econômicas que encontra pelo caminho. Aos poucos, o percurso exaustivo, as situações de desespero e os fracassos sucessivos a destroem física e mentalmente. Até que um acontecimento inesperado e devastador a transforma e liberta.